domingo, 26 de outubro de 2014

E aí como anda sua “humanidade”? Você já se considera “humanizado” o suficiente? Nova matéria a partir da vivência na Olimpíada de Filosofia

*Elaborado por Rodrigo S.Silva e Viviana Furlan


A temática proposta no último encontro filosófico polinizou o ambiente disponível ao encontro de Osório múltiplos fragmentos de pensamentos  a desabrochar e se constituir. O encontro de gerações e valores dispunha em si a potencialidade de se desenvolver quando lançados frente a problematização da possibilidade de (re)construção de nós mesmos. Foram dois dias de trocas de experiências nutridas em solo de incertezas, suscetíveis a dúvidas e descobertas do outro e de si em interação. Misturadas, as diferenças entre indivíduos desaparecem ao surgimento de abertura diante às reflexões internas para sua exteriorização. Forma-se um encontro a prática da autonomia no pensar, além da provocação em Acolhidos sobre o “manto” existencialista oportunizado na participação aleatória dos estudantes à formação da Equipe Liberdade, com o ganhar de sua forma e vida, dissolveram-se gradualmente aos condicionamentos, os integrantes sobressaíram-se em autonomia. 
Assim, Sartre e Heidegger passaram a ocupar o pano de fundo a acolher essas mentes criativas que assumiam em si a responsabilidade sobre sua formação diante da negação do ser. A partir desse momento, em meio a dilemas e discussões, na experimentação do que pode vir a ser a náusea e a angústia, cria-se a ambientação necessária ao movimento de transformação. Reconhecer em si a importância para assumir escolhas e suas responsabilidades que saem de sua própria constituição para ir além de si. Deste modo, assumir sua condição de “inacabado” foi base de grandes divagações sobre o humanismo nessa turma de aspirantes a filósofos. OK! Não estamos acabados, mas será que nascemos humanos condicionados ou nos tornamos humanos em existência? Onde mora a essência que nos constitui humanos?
A inquietude com respostas prontas e eternas complementou-se à liberdade na construção contínua dos elementos necessários em 
postura prática para além de teorias e pensamentos, mas à vivência de sua humanização e da realidade existencial da qual participamos. Venha despertar você também caro leitor, estás convidado a vivenciar mais intensamente a vontade e a motivação que nos alimentaram e nos conduziram a alegria da (re)descoberta da autonomia em nosso desenvolvimento. E então, curiosos, ou inquietos diante das questões aqui expostas?
Pois então, sintam-se livres a adentrar e compartilhar das ideias e provocações por nós relatadas visitando nosso memorial a liberdade. Ativem-se na (re)construção de nós mesmos, do mundo, a partir de si, satisfazendo-se dos prazeres ao desacomodar-se da inatividade frente a sua busca pessoal. Aos que por este caminho resolverem se aventurar um aviso, dispam-se de suas verdades e tudo poderá vir a ser possível....

Clique aqui e leia o memorial à equipe de debates e oficina acompanhada pelos bolsistas Viviana e Rodrigo
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 *BOLSISTAS DO PIBID/UCS-FILOSOFIA

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