Viajando
pela ficção, constituindo uma consciência à ação
Elaborado por: Matheus Zaro,
Rodrigo S. Silva e Viviana Furlan[i]
“Tá legal”, nós já
sabemos que somos heróis, mas e agora? O que podemos fazer com esse poder? Como
usar esse “dom” humano da liberdade de escolha para transformar o mundo a nossa
volta e criar novos???

Nossa equipe intitulada
“Death Note” ficou responsável de proporcionar à constituição de nossas
consciências heroicas de salvadores e criadores de mundos ideais. Novamente
convidados a entrar no reino da fantasia, nossos novos defensores da justiça tiveram
a oportunidade de, na liberdade de sua imaginação, poder vivenciar e usufruir
da sua capacidade de transformar o mundo partindo da reconstrução de si mesmos
e reconhecendo assim suas habilidades que dão forma a isso.
Para isso adentramos
ao mundo do Death Note, com recortes precisos de um Live Action[1]
com objetivo de remontar um resumo da temática central projetada na história.
Fomos convidados a participar da história de um jovem adolescente que encontra
uma arma letal, um caderno de um Shinigami[2],
assim tem em mãos o poder de eliminar qualquer pessoa ao escrever o nome dela
em suas páginas. Nosso protagonista, filho de um chefe de polícia, resolve
utilizar anonimamente este caderno para levar a justiça às pessoas, perseguindo
informações de criminosos que a sociedade não conseguia punir por falhas nas
leis.

Infelizmente para continuar atuando como executor de assassinos e criminosos é
obrigado a se proteger de investigações policiais que querem cessar com seu
trabalho ilícito. Começa então um jogo de “caça ao rato” com consequências
imprevisíveis e mortes necessárias ao alcance de seu ideal. A criminalidade
diminui drasticamente no Japão e com reflexos no mundo inteiro, mas a que
preço???
A percepção de seus
próprios valores ganhou forma sob as luzes de personagens distintos que os
instigaram a reconhecer em si valores principialistas ou consequencialistas até
então despercebidos em seu próprio agir no dia-a-dia. Perfeitos atores guiados pela personificação
de identidades aleatórias e fictícias, demonstraram a importância do “poder do
domínio argumentativo” superando a si mesmos para defender posturas distintas.
Nesse processo, foram provocados a abrirem-se frente a pensamentos diversos aos
seus e, com suporte no diálogo, frente às discussões fez-se então o movimento
necessário à compreensão de perspectivas contrárias, mas conscientes de que
ambas comportam e conduzem a ações concretas.

E aí, que tal outra sessão de Death Note, traga pipoca, animação e bastante disposição para dialogar, que convocamos outro mega encontro, pessoal!!!
[1] Espécie
de série animada japonesa adaptada em filme. Este continha episódios que
compunham uma série de quase cinco horas de duração.
[2]
Nome pelo qual são conhecidos os anjos ou deuses da morte na mitologia
japonesa.
[i]
Relato da oficina desenvolvida e aplicada às
turmas de 1° ano do Ensino Médio da Escola Estadual São Caetano respectivamente
nos dias: 08, 16 e 23 de agosto de 2014 pelos bolsistas integrantes do projeto
PIBID – UCS/FILOSOFIA com subprojeto no âmbito da formação ética.
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