No
dia 16/09/2016 foi realizada a IX etapa regional da olimpíada de filosofia
na UCS. O tema trabalhado foi: ”Que ações transformam o mundo: Como nos
relacionamos com ele e com nós mesmos?”.
O
título da minha oficina foi: “Sobre a felicidade”. Procurei
estabelecer uma relação entre o conceito de Eudaimonia, apresentado por
Aristóteles na obra “Ética a Nicômaco”, e o tema proposto.
Em
uma tentativa de conscientizar os alunos de que as ações que transformam o
mundo são as boas ações, as virtuosas, que são dignas e aprazíveis em si mesmas
por serem boas.
Devo
destacar de uma maneira bastante limitada esta experiência, talvez por ter sido
uma das minhas primeiras produções em sala de aula, fui dominado por algo
profundamente novo, e é a isto que me refiro como limite. Tentar transpor esta
experiência é limita-la em palavras que jamais expressarão os sentimentos
daquele momento.
Trabalhar na sala de aula com algo desse
nível foi uma escolha minha, conhecer formas diferentes de observar o mundo e
discutir a respeito do que é melhor para ele. Escolhi fazê-lo, dedico meu tempo
e minha vida a esta escolha, e não há nada comparável a certeza da opção
escolhida, sendo concretizada e confirmada em um só momento.
Desenvolver esta oficina custou-me tempo e
disposição, jamais terei esse tempo novamente, mas em compensação recebi algo
incomparável. Ver os alunos participarem, e a cada minuto ficarem mais e mais
interessados, fez com que eu percebesse o porquê estou aqui, por que escolhi
essa profissão. Sem dúvida alguma posso afirmar, não há arrependimentos.
A
impressão que tive da recepção dos alunos foi boa, eles se interessaram em
participar e entender o que foi deixado por Aristóteles, fizeram críticas,
destacaram semelhanças e diferenças com o que já conheciam. E por fim
compreenderam a minha proposta de relação entre o tema da olimpíada e o
conceito de Eudaimonia de Aristóteles.
Na
fala de Ellen Caroline de Lima, estudante do colégio São Caetano que participou
da oficina: “Sobre a felicidade” encontramos pontos positivos destacados
por ela:
-
Esta experiência me permitiu conhecer novos colegas, novos professores e ver
novos pontos de vista aonde trabalhamos em grupo de maneira produtiva. Pude me
posicionar e falar o que eu penso a respeito daquele conteúdo, e percebi a
importância de manter a mente aberta, o que gerou, como consequência, certa expansão
do meu conhecimento.
Daniele Buffon do São Caetano participou da
oficina: “Eu mudo o mundo” e também destacou detalhes positivos a
respeito das olimpíadas:
-
A experiência foi fantástica, diferente das aulas que temos na escola, construímos algo e aprendemos a pensar em iniciativas para mudar o mundo junto com
colegas diferentes de outras escolas.
Natália Fabricio Dallegrave do colégio São
Caetano participou da oficina: “Eu mudo o mundo” e nos conta como foi sua experiência:
- A respeito das olimpíadas devo destacar
a parte que nos levou a questionar o que já conhecemos, o que temos definido como
certo. Percebemos a necessidade de questionar o nosso pensamento e ver novos
pontos de vista.
Paloma Nascimento do São Caetano que
participou da oficina: “A experiência absurda de existir” também
deixa sua fala:
- A oportunidade de questionar o que já se
conhecia me fez perceber como temos uma série de coisas que nos são impostas e
que não necessariamente deveriam ser dessa maneira. No debate sobre ter ou não
filhos, vi como nos sentimos obrigados a tê-los, pela maneira cíclica e monótona
que vivemos às vezes agimos automaticamente sem pensarmos se é isso realmente o
que queremos.
Fátima Tonello Primo do Colégio São Caetano
participou da oficina: “Eu mudo o mundo” e nos deixa o
seguinte comentário:
- A pré- olimpíada nos permitiu produzir algo construtivo, os colegas mostraram bastante interesse
e também vimos novos métodos de expor nossas ideias. Pude mudar minha maneira de pensar ao ver
esses novos meios de ver o mundo.
E
muitos outros comentários como o de Gabriel Bremstropp, Henrique de Oliveira e
Fernando Becklin do colégio São Caetano se resumem nas seguintes palavras:
-
Refletir melhor com pessoas diferentes;
- Discutir e explanar perguntas e duvidas;
- É necessário que tenhamos essas oportunidades para não ficarmos fechados ao
mundo;
Todos os alunos fizeram a mesma crítica sobre
o tempo das olimpíadas, e pediram para que nas próximas olimpíadas esse tempo
fosse aumentado.
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