sábado, 6 de agosto de 2016

Pokémon Go: um problema? Não, vários!


   
“Putz até eles vão falar mal disso!” Não, calma o coração jovem treinador ou experiente “hater” das constantes modas que surgem.
    A filosofia parte de problemas sejam eles quais forem. Isso é tão verdade que tente perguntar a um professor ou estudante de filosofia “o que é filosofia?”, talvez ele dê uma citação de algum filósofo ou quebre a cabeça tentando responder, entre em desespero e chore.  Assim se não houvesse a oportunidade de problematizar e refletir de uma forma mais radical (ir na raiz do problema) e lógica, em uma intensa busca por argumentos para embasar aquilo que se pensa, a filosofia seria uma coisa chata. Como nem todos gostam deste exercício de fritar o cérebro, algo que pode ser feito pelos professores é dar aulas usando de coisas que estão em voga no cotidiano dos jovens. Pokémon GO é uma febre, não há dúvidas e como tal pode ser uma importante ferramenta didática.  O jogo atrapalhará a sua aula? Talvez a de quem tente evitar o máximo possível este tema. Entretanto para quem escolheu usar ele como ponto de partida a resposta é não.
   Então aqui colocamos algumas sugestões de “problemas” que partem do jogo para que possam ser levantados em sala de aula. Essas sugestões são apenas problemas que podem ser trabalhadas por diversas correntes dentro da filosofia. Possibilitando uma abertura para qualquer planejamento.
- Realidade expandida! Este é o conceito do jogo, mas e o que é real mesmo?
- Sou superior a quem joga? Por quê?
- Eu aprisiono um bichinho e o forço a lutar com outros bichos. Será que isso é ético?
- Jogar é um vício? Mas afinal o que é um vício?
- Olho no celular ou no mundo? Jogar nos torna alienados?
- Jogar é um bom meio ocupar nosso tempo? O é ocupar bem nosso tempo?
- Como funcionam as regras do Pokémon GO, há um parâmetro moral?

- O que faz de um jogo ser melhor que o outro?

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